quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A minha alegre casinha faz 2 anos!

Pois é, hoje este blog, a minha alegra casinha virtual, faz 2 anos de existência! Dois anos que me deram muito prazer. Devo confessar que escrevo e planeio o blog mais a pensar em mim (como um diário), do que a pensar no que "alguém" gostaria de ver/ler... Mas sinto que me fui, cada vez mais, abrindo ao mundo da blogosfera. Dando um pouco mais de mim e da nossa alegre casinha, porque também, e agradeço por isso, fui recebendo muito do lado de lá. Muitas vezes sem as pessoas se aperceberem disso.



A blogosfera tem muita coisa de bom. Muita energia positiva. Muitas coisas bonitas, que nos lavam os olhos e a alma. Muito que aprender. Que reflectir. Muita gente a partilhar, gratuitamente, sem querer nada em troca, apenas pelo prazer que isso dá e pelo feedback que recebem. Com boa intenção. Intenção de ajudar, de ensinar, de facilitar a vida de outras pessoas...


E é por isto que a blogosfera é quase um "vicío". Há pessoas, às vezes do outro lado do mundo, que fazem parte do nosso quotidiano, sem nunca nos termos falado... É estranho, mas muito bom. Se alguém não bloga, sentimos falta, pensamos o que se passará (pelo menos eu penso)...


No entanto, ultimamente, também me tenho apercebido que tem um lado mais negativo, mais preverso. Na prática chamar-lhe-ia um lado "big brotheriano"... De gente que entra nos blogs para ver como os outros vivem a sua vida, mas de um ponto de vista errado. Não de partilha, não de interesse genuino, não de aprendizagem, de troca de experiências. Apenas de um certo "voyeurismo". Esta parte deixa-me triste, indignada... Qual é o interesse?! Não têm mais o que fazer na vida?!


Mas não vão ser essas pessoas a fazer com que deixe de actualizar este blog, porque continuo a achar que o sentido que lhe dei continua a valer a pena!


São os pormenores, os pequenos momentos, as pequenas alegrias e felicidades e as pequenas conquistas que tornam a nossa vida uma vida completa e feliz. Porque os grandes momentos de felicidade não são assim tantos nem tão frequentes que possamos ficar sentados à espera deles!

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